inocente, puro e besta.

sexta-feira, outubro 3

ainda aprendo a escrever:

rebento sem infância
não tem do que falar
diz o que pensa
querendo que o mundo pare a escutar;
vivendo algo raso, sem muita esperança
lamenta-se mais uma vez, a desculpa: ainda sou criança.

ser amiga ou verdade, é a dúvida da vez;
vida honrada e impura,
exige a sagaz imprudência de quem nem imagina o que não faz
o que perde a cada vez que precisa ser algo . . .
além do que alguém um dia precisou mostrar ser.
medo nem sabe porque afinal,
o que mais pode dar errado além de tudo?

ainda se impressiona com as mutações naturais aos seres falsos/humanos/presentes.

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