inocente, puro e besta.

quarta-feira, maio 21

s.f., desonra, opróbrio;

sinto. sinto muito por não conseguir mais lhe entender. sinto por não mais querer, por não mais me esforçar para tal; quero é paz, a paz no meu caos.
preciso manter meu caos. se continuar como está ficarei idêntica a ti.
não falta muito; dizem que os filhos são o espelho dos pais, que o fruto não cai muito longe da árvore, até renato russo disse algo sobre isso certa vez.
mas como sempre luto contra isso, mas já luto contra tanto, contra todos; lá fora quanto mais odeio o mundo, quanto mais perco minha inocência, meus olhos brilhantes de criança, mais quero lutar contra todos; ver todos chorando sangue e querendo o melhor pra todos com o olhar de todos.
aqui não, quanto mais convivo contigo mais quero não convier, mas quero sair. talvez isso explique minha incontrolável paixão por viajar, por sumir.
minhas lágrimas lavam meu rosto na consumação do maldito clichê. não tento me conter, talvez este seja meu erro. nunca tento, só tenho vergonha, o que resulta em outra historia.

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