inocente, puro e besta.

sexta-feira, julho 25

e ai quando vós pensais?

eu pego uma xícara
tu pegas uma caneca
nós pegamos um copo

trabalhar é algo intrigante: você acorda e faz tudo que até uma criança faz; sai de casa e passa pelo mesmo lugar todos os dias, só não vê; passa pelas mesmas pessoas, cumprimenta, troca algumas palavras e esboça alguns sorrisos de figurante. chega e larga a bolsa no armário, a blusa na cadeira, o celular na mesa e a carteira na gaveta; tudo isso enquanto liga o computador, o ventilador e o rádio depois, óbvio, de acender a luz. pega um café.

eu leio um e-mail
tu lês um jornal
eles lêem revista

senta
conversa com seu chefe, com a estagiária, com a arquiteta, com o montador, com o patrão do chefe, com o motorista. pega um café.

senta e se atualiza: responder, responder e responder.
olhar umas figuras é o ponto alto dentre as atividades diárias, até chama a estagiária pra compartilhar sua emoção. pega uma água e come um biscoito, afinal faz o que tu queres pois sai de lenço todos os dias pra que? vai trabalhar vagabundo porque Bárbara não irá e Geni? essa não mais lhe sustentará.

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